Atendendo requerimento do deputado Hildo Rocha, integrantes da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realizaram nesta sexta-feira (11/06), visita técnica a agência do Banco do Brasil, no bairro do Cohatrac, que foi fechada recentemente. O ato teve como objetivo verificar o processo de fechamento de agências do maior banco estatal do País no Maranhão, debater acerca dos impactos causados por essa decisão e tentar reverter a situação.
O evento foi presidido pelo deputado Hildo Rocha. Também participaram do ato, os deputados Bira do Pindaré e Pedro Lucas; o Superintendente do Banco do Brasil no Maranhão, José Soares de Oliveira; a vice-prefeita de São Luís, Professora Esmênia Miranda (representando o prefeito Eduardo Braide); a Prefeita de Governador, Archer Professora Antônia Leide, (Representando a Famem); Marcelo Freitas, Diretor Executivo da Famem; vereadora Maria de Jesus, presidente da Câmara Municipal de Governador Archer); vereador Laércio Faray, de Viana; Antônio de Sousa Freitas vice-presidente da Associação Comercial e Eloy Natan Silveira Nascimento, Presidente do Sindicato dos Bancários.
A visita aconteceu em duas etapas. Primeiro, os parlamentares estiveram na agência do Cohatrac, onde ouviram reclamações de empresários e correntistas insatisfeitos com o fechamento da agência.
Transtorno e insegurança
O deputado Hildo Rocha destacou que o fechamento de agências do Banco do Brasil é extremamente prejudicial principalmente para pessoas idosas que recebem pensão e aposentadorias. “O fechamento de agências obriga as pessoas a se deslocaram para outros municípios a fim de receberem dinheiro. Isso cria dificuldades, gera despesas e insegurança porque as pessoas são obrigadas a transitar nas estradas transportando dinheiro isso contribui para o aumento dos assaltos, gera violência e acarreta grandes transtornos”, ressaltou o parlamentar.
Prejuízos econômicos
Ainda de acordo com Hildo Rocha, o fechamento de agências também afeta a economia. “Os impactos na economia são imensos porque muitos consumidores deixam de comprar no comércio local, e, dessa forma, com os negócios em dificuldades, empresários e comerciantes são obrigados a demitir funcionários. Portanto, o fechamento de agências do Banco do Brasil afeta toda a cadeia produtiva da economia local,”, argumentou.
Esperança renovada
O deputado Hildo Rocha enfatizou que tem esperança de que a diretoria da instituição reveja a decisão. “Depois dessa reunião, nossa expectativa, nossa esperança, é de que o banco reveja a posição, que o processo de fechamento de agências seja interrompido e que as unidades que foram fechadas, principalmente no interior do Estado sejam reabertas”, grifou Hildo Rocha.
Critérios técnicos
O Superintendente do Banco do Brasil no Maranhão, José Soares de Oliveira, explicou que o fechamento de agências obedece critérios técnicos que são estudados minuciosamente e mostrou números positivos acerca da atuação da instituição, no que diz respeito ao fomento das atividades do agronegócio, das micro e pequenas empresas e na especialização do atendimento, entre outros aspectos.
“O Banco do Brasil se preocupa em cada vez mais empregar o melhor atendimento e evoluir na carteira de créditos que é isso que vai gerar empregos e renda no Estado do Maranhão”, afirmou Oliveira.
O Presidente do Sindicato dos Bancários, Eloy Natan, fez uma avaliação positiva acerca do esforço dos parlamentares maranhenses na luta em defesa do Banco do Brasil e dos usuários da instituição. O sindicalista enfatizou que o fechamento de agências impacta tanto os usuários quanto os funcionários porque estes são obrigados a atender uma demanda cada vez maior no mesmo período de atendimento.
“Muito importante a iniciativa do deputado Hildo Rocha, e demais parlamentares da bancada maranhense, no sentido de fiscalizar e mostrar as consequências nefastas do fechamento de agências do Banco Do Brasil aqui no Maranhão. Os clientes e usuários foram os principais impactados com o fechamento de agências. Os funcionários também são afetados porque acabaram tendo que fazer mais atendimentos como ocorre principalmente nas agências da Cohab e do Palácio dos Leões”, enfatizou Natan.